Descendentes da amargura

2 de abril de 2012

Aos poucos puseram o seu plano
Imposto, sutilmente foi sufocando
Até mostrar a sua cara
Poder e controle com violência
Esse é o problema
E o preço que se paga
Então foi decidido que era hora de terminar os militares
Mudar o sentido para parecer que tínhamos revolução vindo dos bares
As gerações de estudantes
Distante do ensino público
Achavam ser a solução
Mas faziam parte de tudo
A voz estava sob a vista
Daquele que vigia
A redemocratização parecia
Ser o fim da soberania
O cenário estava montado
O ensino privatizado
Sob controle ideológico empresarial
A ignorância plantada em cada meio social
Garantindo a dispersão e a submissão o campo estava pronto
A ingenuidade dos novos revolucionários
A gravidade dos próximos passos
Permitiram a venda de alienação dando a nação ilusão como troco
A mentira descarada dita pela mídia
É uma visão amplamente percebida no discurso da maioria

A fome, a miséria e a exclusão
A ignorância, o abandono e o medo de se impor a imposição
Nos fere e até ao seu próprio conceito da constituição
E transfere para todos o seu estado corrupto de razão
E está tudo ai
Para quem quiser ver
A Agência Nacional entrega riqueza a mega-empresas privadas
Sociedade colonial vendida para políticas compulsivas que vivem de falácias
Comandados por presidente de um dos partidos comunistas
Confunde cada mente com falsas significantes conquistas
Atirando polícia com a tradicional atrocidade por toda cidade
Para parecer exterminar com o tráfico que alimenta
O seu próprio sistema que faz parte de todo esquema
Com direito a acompanhamento de matérias cinematográficas
O entretenimento que assiste, confunde toda a massa
Promovendo o medo

A segurança se sustenta
E faz seu enredo
Escondendo o segredo

Da ainda existência
Da falsa democracia
Permanente ditadura
País mercadoria
Descendentes da amargura
Os sinais são claros e nada é por acaso
A narcotização midiática se empenha em desorientar a visão da realidade
A repelir os pobres da vida em sociedade
Medo, egocentrismo.

Longe da compaixão em convívio.
Temos de ser mais que exceções,
Não só ver e se isolar às margens
Se tornando inacessíveis com suas verdades inabaláveis.
Acaba que servindo de montagem do cenário democrático
Dispersando em conflitos sem base e longe do sentido revolucionário

Respeito não se deve faltar por onde for
Além da condolência e humildade
Evoluir-se no interior e inspirar-se de amor
A espada uma flor e o escudo é a permanência de uma integridade


Samuel Nascimento

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