Noite, mulher do meu dia

16 de dezembro de 2010
Já eram tantas horas passadas,
de lua e estrelas no céu, desenhadas
Aquele rapaz que sozinho, vagueava
Sob a atenção das luzes na escuridão do azul universal

A noite o olhava no seu rumo incerto,
Com impurezas e mentiras sobre seu peito aberto
À esmo, em momento soturno e distraído
Paralelo ao sujo, vagabundo excluído

Perguntou-se, a noite, como inocente criança
O porquê de andar sem tantas esperanças
Por onde andou a tal dona segurança
Que o cercou nas escuridões dos dias em pedal

Ao longe a noite presentei-o com sua beleza
Mostrando a lua, os desenhos das nuvens e as estrelas
O faz sorrir e sentir o diferencial na cabeça
Trazendo plenitude natural, e toda a clareza

Confabulou com calafrios e sensações
Sentada, a noite, ao seu trono, doou vibrações
Visão, elevação e redenção
Sentado, o rapaz, na areia, a alma voa em ascesão

No horizonte a noite se despedi
Com beijos e abraços que se arremeti
Aos ventos trêmulos da lua cheia
E o seu inteiror já visto como aldeia

O dia vem vindo a reclamar seu reinado
Brilhos solares com virtudes apoiados
E esperanças vinda do solitário,
Do presente, o futuro do passado

Motivo para desejo de hora parada
Aquele rapaz, que feliz já estava
Terapia natural do azul universal
Já era tantas horas passadas, horas atrasadas
Dia normal.

Frase do dia
"Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes." - Carlos Drummond de Andrade

Agradecido, Samuel Nascimento

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