Ampla visão

27 de outubro de 2010

Em cima do telhado
Autor: Samuel Nascimento


As nuvens existem para mexer com a minha imaginação
O sol reflete para expandir a minha visão
E o vento passa para me manter calmo
Tudo isso é a natureza vista em cima do telhado

Com o bong, o fogo e a d'amba
Uma simples e mágica planta
Que faz a mente se locomover parada
E me deixa viajando no silêncio da minha calma

Olho pro céu e vejo minha fumaça
Ir embora com a nuvem que passa
tão simples e surreal
No momento de "Kaya cerimonial"

Mesmo daqui sinto toda essa pureza
A perfeição da união da mãe natureza
E lembro de uma frase de uma banda que sou fã
Aquela "Hidropônica" da turma do forfun
"E quando o sol invade os olhos é só pra te lembrar
Que o bom da vida não tem preço e é hora de acordar"
Só que sinto que estou mais do que acordado
Tô em êxtase, já tô muito chapado

E pra terminar dou só mais um puxo
Vô queimando a babiloka com tudo
Até não encontrar mais ar
Até o olho avermelhar
Até a larica chegar
Vou descer, tô indo merendar


Nada melhor do que uma viagem em cima do telhado, uma curtição com os amigos, vendo a loucura da babilonia e a extensão de toda a natureza.

Mudando de assunto... #1

A Compreensão de essência

Machado de Assis, Vicente de Moraes, Monteiro Lobato e José Cândido. Gênios. Acabo de ler algumas de suas obras e busco inspiração dentro de mim. Espero algum dia chegar ao nível de percepção intelectual e sentimental dessas cabeças que desafiam até mesmo a própria imaginação.

Comecei a refletir, o porque da nossa geração renegar veículos intelectuais e reflexivos, que nos fazem flutuar e realmente ver o que somos e até mesmo nos desligar dessa realidade. Eu queria ter o poder de exprimir todas as minhas epifanias em palavras, mas somente o silêncio pode as exprimir. Será que o prazer de nossa leitura, reflexão está sendo renegado e apontado como o instrumento do nada? Que não podemos apreciar uma obra, só porque os que nos cercam abominam este fruto de uma forma tão repulsiva que é capaz deles se afastarem?

Hoje é proibido entre grupos sociais ter quaisquer contato com uma simples artéria artística, de modo o que faça pensar e sentir. Vivemos, na era mais superficial possível, no que o sentimento mais valorizado seja tratado como um simples jingle, afim de tornar uma massa manipulada.

Acredito que o ser humano está perdendo a capacidade de sentir, de ter esperança em si próprio e renegar palavras encardidas em um velho livro com mensagens de nos salvar de nós mesmos. Eu poderia dizer que o mundo está perdido, que perdi a fé nas pessoas, mas algo me faz acreditar que cada um de nós podemos sim voltar a ser o que nós somos, humanos que sentem e pensam. E se eu dissesse que o "mundo homem" se perdeu ? Você perderia as esperanças ? É assim que acontece, o homem perde fé na humanidade, mas perde também a fé em si mesmo.

Enquanto isso eu luto pela compreensão e tentando fazer as cabeças das pessoas que pensam no próprio umbigo que negam as palavras, a leitura e a escrita que hoje são banalizadas enquanto a pornografia prevalece como liberdade.

♫ "Força pra lutar, fé para vencer" ♪

Mudando de assunto... #2

Vou mostrar um programa que vem abordando assuntos bem polêmicos, com um tom de imparcialidade, A LIGA conduz o tema de um forma bem sutil. E esse episódio em questão fala sobre as drogas.

Vale a pena ver, é só clicar aqui!

O que Rafinha Bastos diz no final valeu todo o vídeo (não que o vídeo seja ruim) -

"Para alguns a droga é um problema de segurança nacional que prometem resolver com prisões e penas. Para outros é uma questão de saúde pública e buscam a legalização para ter melhor controle sobre o usuário. Outros ainda acham que é pura diversão ou, então, um eterno pesadelo. Mas a verdade é que as drogas existem desde o começo da civilização e dificilmente ela será exterminada, a questão então não é a droga em si, mas como nós, individualmente e socialmente lidamos com ela."

Vai aí mais uma frase de reflexão diária...

Frase do dia

"Sábios nos encantam e estúpidos nos cansam. Os meios digitais apenas ampliaram o poder de ambos, mas a escolha de quem ouvir ainda é nossa."

Desejo uma noite de luz e paz para todos, Samuel Nascimento.

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